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Foto do escritorJorge Talixa

ETAR de Arruda vai ter obras de 1,2 milhões


A Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) de Arruda dos Vinhos deverá beneficiar, em breve, de obras de remodelação e ampliação orçadas em 1, 2 milhões de euros. A empresa Águas do Tejo Atlântico (ATA) responsável pela gestão da ETAR arrudense garante que o concurso será lançado ainda no primeiro semestre de 2019. Autarcas de Vila Franca de Xira e deputados do Partido Ecologista “Os Verdes” (PEV) voltaram, nas últimas semanas, a denunciar as descargas de águas poluídas no troço do Rio Grande da Pipa que passa junto à ETAR.

Os problemas de funcionamento da Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) de Arruda dos Vinhos já são antigos, mas agravaram-se desde que em 2014 passou a receber também os efluentes de várias empresas instaladas na Zona Industrial das Corredouras. A situação tem sido denunciada frequentemente, já foi participada ao Ministério do Ambiente e ao Serviço de Protecção da Natureza (Sepna) da GNR, mas continua a não haver medidas que minimizem as dificuldades de uma ETAR construída para tratar esgotos domésticos, que passou

também a receber grandes quantidades de efluentes industriais. José Luís Ferreira, deputado do PEV, sublinha que há “descargas poluentes com origem na ETAR de Arruda dos Vinhos no troço local do Rio Grande da Pipa” e que, segundo denúncias de moradores, “os maus cheiros constantes e as descargas ilegais para o rio verificam-se há alguns anos”. “Esta situação está a gerar muita preocupação aos moradores de várias localidades afetadas, sobretudo porque os efluentes de origem industrial estarão a passar pela ETAR sem o devido tratamento,

seguindo, depois, em direção ao rio Tejo, podendo ter impactos na sua bacia hidrográfica e nos lençóis freáticos”, alerta o parlamentar, que questiona o Ministério do Ambiente sobre as medidas tomadas para controlar esta situação. Já Carlos Patrão, vereador do BE na Câmara de Vila Franca, diz que “não se verifica qualquer melhoria da situação. Ao contrário de um documento que o senhor presidente nos fez chegar onde a Câmara de Arruda dizia que já se notavam melhorias, tal só se verificou quando começou a chover e havia mais diluição da poluição.

Entretanto, com a falta de chuva, voltou tudo ao mesmo”, lamenta. “Julgo que temos que ir para outros patamares com a questão da ETAR de Arruda”, afirma, por seu turno, Alberto Mesquita, presidente da Câmara vila-franquense. “É uma questão que só se resolve com uma alteração profunda daquela ETAR e dos efluentes das empresas a funcionar naquela zona”, sustenta. A ATA afiança, por seu turno, que está “em fase de conclusão do caderno de encargos” que vai permitir o lançamento, “ainda neste semestre”, do concurso para a concretização

de obras de ampliação e remodelação da ETAR de Arruda. “No último ano, a Águas do Tejo Atlântico tomou medidas operacionais para minimizar os efeitos dos efluentes industriais indevidos, nomeadamente através da adição e controle de reagentes, bem como, outros ajustes para maior eficiência da ETAR de Arruda dos Vinhos”, conclui a empresa.

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