Vilafranquense renova comissão administrativa
A União Desportiva Vilafranquense (UDV) renovou a sua comissão administrativa, com a entrada de seis novos elementos. À assembleia-geral do clube – uma das mais participadas dos últimos anos com a presença de 24 associados – não se apresentou nenhuma lista candidata aos órgãos sociais e a solução foi mesmo dar continuidade à comissão administrativa que dirige a colectividade desde 2011. A assembleia da passada quinta-
feira ficou também marcada por algumas críticas à Câmara. Márcio David Oliveira é o novo presidente da comissão administrativa da União Desportiva Vilafranquense e sublinha que aceitou este desafio com o objectivo principal de assegurar que o clube não fecha as portas. Empresário e com os filhos a praticarem desporto na UDV, Márcio Oliveira considera que a actividade do Vilafranquense é fundamental na cidade, ao movimentar mais de
600 jovens praticantes de diversas modalidades. “Todos sabemos a situação em que o clube está. Nós todos que estamos aqui, o que não queremos é que o clube feche, que é o que pode acontecer se alguma vez não houver uma comissão administrativa ou uma direcção disponíveis para pegar nos destinos do clube. Temos 600 a 700 crianças a praticar desporto no Vilafranquense. Se este clube acabar, na cidade de Vila Franca não há mais nada
no desporto. A nossa intenção é manter o clube aberto”, explicou Márcio Oliveira ao Voz Ribatejana. No decorrer da assembleia-geral foram aprovados o relatório de gestão e as contas de 2017 e o plano de acção para o período de Julho de 2018 a Maio de 2019, que aposta na continuação do saneamento financeiro, no incremento das actividades desportivas e na realização de obras de melhoramento das instalações. Alguns dos membros que saíram da comissão administrativa criticaram a alegada falta de apoio da Câmara ao clube.
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