Câmara quer comprar estacionamento do Vilafranca Centro
- Jorge Talixa
- 27 de dez. de 2017
- 2 min de leitura

O executivo camarário de Vila Franca de Xira assume, pela primeira vez, que quer comprar o piso subterrâneo de estacionamento do antigo Vilafranca Centro, com o objectivo de o colocar a funcionar. A edilidade mantém negociações nesse sentido com o Novo Banco. O estacionamento subterrâneo do antigo Vilafranca Centro tem capacidade para 200 lugares e a autarquia admite também o aproveitamento de alguns pisos superiores para auto-silo. De acordo com a Câmara vila-franquense, a mudança do Pingo Doce para o primeiro piso do antigo centro comercial volta a ser uma possibilidade.
Reconhecendo que a falta de alternativas de estacionamento é um dos maiores problemas do centro da cidade, a Câmara assumiu, na semana passada, que está interessada em comprar ou alugar o piso subterrâneo de estacionamento do antigo Vilafranca Centro. No entender de Alberto Mesquita, presidente da edilidade, a reabertura deste parque e o eventual aproveitamento de algum dos pisos superiores do antigo Vilafranca Centro para estacionamento resolveriam “definitivamente” o problema do estacionamento no “coração” da cidade sede de concelho.
O assunto foi abordado em sessão camarária, com o vereador Mário Calado (CDU) a observar que o edifício do Vilafranca Centro tem novos proprietários e que é importante conhecer o que é que se planeia para ali.
Alberto Mesquita explicou que a Câmara tem feito “algumas diligências” na sequência do leilão em que foram adquiridas cerca de 100 fracções (sobretudo lojas) pelo Banco Popular. “Algumas fracções já eram do Banco Popular outras foram adquiridas nesse leilão e há uma outra série de espaços que são do Novo Banco. E, neste momento, nem sempre é fácil perceber quem é quem no Novo Banco, com quem é que se tem que falar”, observou o autarca do PS, frisando que, depois de vários esforços, já foi possível perceber quem é que decide em questões desta natureza. “Já temos conversas feitas para verificar de que modo poderemos adquirir este estacionamento”, revelou, acrescentando que, se se concretizar esse negócio, a Câmara poderá, depois, concessionar a exploração do parque ou gerir directamente o seu funcionamento.