Jorge Talixa
Munícipe contra abate de árvore em Vila Franca
Um morador de Vila Franca de Xira não se conforma com a decisão camarária de abater uma árvore de grande porte na antiga Travessa do Cerrado, considerando que a árvore em causa é já “centenária” e que não haverá razões fitossanitárias para o seu corte. Paulo Bernardes considera mesmo que esta acção constitui “um assassinato ambiental por parte do Município de Vila Franca de Xira”, frisando que, quando se pede às pessoas e às crianças que protejam o ambiente, “é de muito mau tom cortar árvores”.
Já a Câmara de Vila Franca de Xira explica, em resposta ao Voz Ribatejana, que desenvolveu um Projeto de Requalificação do Eixo Santa Sofia/Quinta da Mina, “no qual está previsto o alargamento da antiga Travessa do Cerrado (atual Rua Octávio Pato)”, área que “é atualmente caracterizada pela obstrução do trânsito automóvel e pela ausência de passeios na Travessa do Cerrado, problemas que através desta intervenção ficarão resolvidos, para além da criação de lugares de estacionamento, regularização dos existentes e a arborização do local. Ficarão também substancialmente melhoradas as condições de segurança na circulação pedonal e rodoviária naquele local”, salienta a autarquia.
A Câmara vila-franquense adianta, ainda, que, “para além da demolição de um conjunto de construções abarracadas ali existentes, serão abatidos os exemplares arbóreos Ailanthus sp., considerada em Portugal como ‘Espécie Invasora’” e que “o projeto prevê, no seu lugar, a plantação de 6 novas árvores de grande porte”, conclui a edilidade.